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História

Nos dias de hoje, quem transita pelo centro da agitada capital mineira, seguindo da Praça Sete rumo à Praça Raul Soares, se depara com um pequeno e movimentado bar, com entradas pela Rua dos Tupis, nº577, e pela Avenida Amazonas, nº840. O conhecido e tradicional “Nonô- O rei do caldo de mocotó” é quase um corredor que funciona de segunda à sábado sem fechar as portas, para atender a uma clientela formada por pessoas das mais diferentes classes sociais, mas com algo em comum: a paixão pelo caldo de mocotó. O caldo alimenta diariamente cerca de 900 fregueses e, em sua forma tradicional, vem acompanhado de dois ovos de codorna, cebolinha e um pedaço de pão. É um verdadeiro fenômeno! A receita é guardada a sete chaves pela família Corrêa, que começou a comercializar o caldo ainda em 1964. Foi o patriarca Raimundo de Assis Corrêa, o Nonô, que após vários testes conseguiu criar a receita, cujo sabor até hoje agrada a tantos paladares.

O sucesso do famoso caldo de mocotó atravessou gerações e completa em 2021, 57 anos. Contar essa história de tantas alegrias e realizações, mas também de árduo trabalho, é o objetivo do livro em breve disponibilizado aqui no site para venda.

A boa oportunidade aconteceu quando um conhecido lhe sugeriu a comercialização do caldo. Nonô precisava alimentar várias bocas e começou a vender a iguaria em uma barraquinha de zinco localizada na região do Barreiro, perto da Mannesmann. Depois passou a comercializá-la em outros estabelecimentos e, posteriormente, no var que abriu no centro de Belo Horizonte. Contou sempre com a ajuda da esposa e dos filhos. A família unida conseguiu, mesmo após a sua morte, manter o bar, a clientela e a qualidade do famoso caldo do Nonô.

São anos inesquecíveis para a família Corrêa e para muitos belo-horizontinos frequentadores do bar e do centro da cidade. O caldo está presente na história de muitas pessoas. No decorrer desses anos, as mudanças na cidade foram muitas, mas, felizmente, algumas coisas permanecem intactas, Nonô – O rei do caldo de Mocotó é uma delas.

Raimundo de Assis Corrêa